Tuesday, 13 October 2009

instants instants and instants or the eye+



P. Virilio, O Espaço Crítico (p.48-49) talks about space, the velocity of the light, the eye that is at the same time eye and site, instants / C. Lispector, Água Viva (p.13) instants of metamorphosis (p.13)... today? 13/10... at the I-DAT, talking about space, the trans-actor immersed in the immaterial space of the digital art installation I’m thinking about... immaterial connections... messages from dimensions we can't see, that are immaterial... these are instants of metamorphosis... maybe the Guinness I drank at the pub a few minutes ago(!)

Se a velocidade é a luz, toda luz, então a aparência é o que se move, e as aparências são transparências momentâneas e enganosas, dimensões do espaço que não passam de aparições fugitivas, assim como as figuras, os objetos percebidos no instante do olhar, este olhar que é assim, a um só tempo, o lugar e o olho. As fontes de velocidade (gerador, semicondutor, microprocessador...) são portanto fontes de luz e de imagens, de “formas-imagem” do mundo quando se trata das dimensões deste último. [...] A profundidade de tempo sucedendo assim às profundidades de campo do espaço, a comutação da interface suplantando a delimitação das superfícies, a transparência renovando as aparências: não estaríamos no direito de nos perguntar se o que insistimos em chamar de ESPAÇO não seria tão-somente a LUZ, uma luz subliminar, para-óptica, em relação à qual o brilho do sol seria apenas uma fase, um reflexo, e isto em uma duração cujo padrão seria menos o tempo que passa da história e da cronologia do que o tempo que se expõe instantaneamente; o tempo deste instante sem duração, um “tempo de exposição” (de superexposição ou subexposição) cuja existência teria sido prefigurada pelas técnicas fotográficas e cinematográficas, tempo de um CONTINUUM privado de dimensões físicas, em que o QUANTUM da ação (energética) e o PUNCTUM de observação (cinemática) teriam se tornado subitamente as últimas referências de uma realidade morfológica desaparecida, transferida para o eterno presente de uma relatividade cuja espessura e profundidade topológica e teleológica seriam as deste último instrumento de medida, esta velocidade da luz que possui uma direção que é, a um só tempo, sua grandeza e sua dimensão e que se propaga com a mesma velocidade em todos os azimutes... (P. Virilio, O Espaço Crítico, p.48-49)

Google Books:
http://books.google.com/books?id=bqZUNGQXxu4C&pg=PA48&lpg=PA48&dq=paul+virilio+o+que+insistimos+em+chamar+espa%C3%A7o+espa%C3%A7o+luz&source=bl&ots=wxw8lTkQuQ&sig=-ItF39Nv0JIHajpvVwEPVF17iGA&hl=pt-BR&ei=WbDUSsnIGoj64Aaym4zgDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CAgQ6AEwAA#v=onepage&q=&f=false

1 comment:

E. Modanez said...

Could you drink a Guinness for me? I just drunk a Heineken...

I never didn´t think about ligth like this post. I understood a little, becouse there are some unknown terms to me. Kisses to you